Thursday, September 28, 2006

POEMA COM CHEIRO DE CHUVA E TERRA MOLHADA

o poema
vem sem medida
(meu coração quase explode
um dia
de dentro do peito
na torre de tv)

calma porém é a minha voz
ao declamar meus poemas/quadros/músicas
sob o sorriso de teus lábios e olhos

o poema
vem sob medida
(repisado enlevo azul cor do céu)
alquebrada voz, meu canto retido
ante tua branda pele de jambo

o poema
vem quase sempre sem medida:
é festa, é lindo, é meigo, é simples:
qual teu ser

Marcos Freitas. Do livro: Raia-me fundo meu sonho tua fala.

1 comment:

Luiz Alberto Machado said...

Parabens, Marcos, muito bom seu espaço. Voltarei mais vezes e indicarei nas minhas páginas.
Abração
www.luizalbertomachado.com