Monday, September 05, 2016

Sarau Cultural do Cerratenses - Jardim Botânico de Brasília com os grupos Poemação, Anarcopoético e o Coletivo de Poetas






O evento contará com sarau e recitais de poemas e show musical; terá a presença de reconhecidos nomes da poesia brasiliense, entre eles Menezes y Morais, Jorge Amâncio e Wélcio de Toledo, dentre outros

O Sarau Poético começa às 20h, do dia 9 de setembro.

As muitas vozes da poesia brasiliense estarão no dia 9 de setembro, na noite de sexta-feira da Virada do Cerrado, no Cerratenses – Centro de Excelência do Cerrado – Jardim Botânico de Brasília.
Poetas convidados de três coletivos poéticos (Poemação, Anarcopoético e o Coletivo de Poetas) farão declamações de seus poemas.  O Sarau Cultural no Cerratenses estará sob a coordenação do poeta Marcos Freitas. Para este Sarau Cultural foram convidados poetas, atores e músicos de Brasília para celebrar a Poesia e o Cerrado. 

Coletivos Poéticos:

Poemação – Coordenadores: Jorge Amancio e Marcos Freitas. O Poemação vem desde o ano de 2005 realizando saraus, privilegiando o autor brasilense, criando espaço para que divulgue, apresente e discuta a sua obra poética. Inúmeros poetas foram homenageados e tiveram suas trajetórias e obras apresentadas.
Anarcopoético – Coordenadores: Wélcio Toledo e Yonaré Flávio. Nos últimos três anos o Anarcopoético, caracterizou-se por “invadir” áreas públicas realizando saraus com a participação de poetas da cidade e do público em geral, com grande repercussão e hoje realiza uma vez por mês um sarau anárquico no Bar Raízes.
Coletivo de Poetas – Coordenador: Menezes y Morais. Movimento literário criado em Brasília, em 1990, que conta com seis antologias publicadas, dentre elas a mais recente denominada Fincapé, com a participação de 43 poetas de Brasília. O Coletivo de Poetas é pioneiro na realização de saraus em Brasília e se caracteriza por ser um coletivo é aberto, democrático e acessível a todos.


POETAS ORGANIZADORES DOS COLETIVOS



MENEZES Y MORAIS
José Menezes de Morais, jornalista, professor, escritor, historiador. Tem 12 livros publicados nos gêneros poesia, conto, romance, teatro, ensaio, entre os quais A Íris do Olho da Noite (Thesaurus, romance), Por Favor, Dirija-se a Outro Guichê (teatro em um ato), O Suicídio da Mãe Terra (contos), O Rock da Massa Falida (poesia) e A Balada do Ser e do Tempo (poesia). Tem poemas publicados em dezenas de coletâneas, entre as quais Poetas Brasileiros (Sul Americana Editores, edição bilíngue português/espanhol); Espejos de la Palabra (Bianchi editores, edición bilíngue, português/espanhol); Todas as Gerações – o conto brasiliense contemporâneo (LGE Editora); Psiu Poético 25 (01 quarto de século do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético) e Baião de Todos (Corisco, Livraria e Editora). A Luta é de Todos – História do Controle dos Gastos Públicos no Brasil (Unacon), em coautoria com Terezinha Pantoja. Fundou o Coletivo de Poetas em 1990, movimento pioneiro na realização de saraus no DF, do qual organizou seis coletâneas, entre elas Poemas; Mais Uns; Fincapé. Um dos seis escritores brasileiros convidados pelo governo da Alemanha para participar da Feira Internacional do Livro de Frankfurt (1995). Exerceu os cargos de vice-presidente e de presidente do Sindicato dos Escritores no DF. A maioria da sua produção literária é inédita, inclui romance, teatro, novela, ensaio histórico e poesia. Como jornalista, atuou, entre outros, no Jornal do Brasil, Jornal de Brasília, Correio Braziliense, O Globo, Visão.



JORGE AMANCIO
Físico-poeta natural do Rio de Janeiro, veio para o Distrito Federal, em 1976. Teve o primeiro poema publicado na capital pelo jornal Raça do MNU, em 1980. Participou da criação do Movimento Negro Unificado de Brasília, tendo sido fundador do Centro de Estudos Afro Brasileiro e do Grupo Cultural Asé Dudu e ocupa a cadeira 16 da Academia de Letras do Brasil secção DF, tendo para patrono o poeta Solano Trindade. Possui dois livros solos: NEGROJORGEN (2007) e BATOM D’AMOR E MORTE (2014), ambos pela Thesaurus Editora. A 2ª edição do livro NEGROJORGEN, saiu pela Ace Editora, em 2016. Com poemas publicados em espanhol, no jornal El Perro Blanco, participante de inúmeras antologias, dentre elas, “Fincapé - Coletivo dos Poetas”, “VOZ poesia falada”, “PSIUPOÉTICO 25” dentre outras, além de ter publicado em revistas e jornais.  Um dos coordenadores da Bienal do B de Poesia na Rua e do Sarau Videoliteromusical POEMAÇÃO.


MARCOS FREITAS
Marcos Freitas nasceu em Teresina, Piauí, em 1963. Engenheiro Civil pela UFPI. Professor e pesquisador universitário desde 1990, atualmente licenciado. Servidor Público Federal, concursado. Poeta. Contista. Letrista. Participa em Brasília do Coletivo de Poetas e organizador, juntamente com o poeta Jorge Amancio, do Poemação. Lançou, em 2003, o livro de poesia “A Vida Sente a Si Mesma”. Em 2004, na XXV Feira do Livro de Brasília, lançou “A Terceira Margem Sem Rio”. Os livros “Moro do Lado de Dentro” e “Quase um Dia” saíram pela editora CBjE, do Rio de Janeiro, em 2006. Publicou “Raia-me fundo o sonho tua fala”, em 2007. Lançou, em 2008, “Staub und Schotter“ (poesias em alemão, inglês e outros idiomas). Publicou “Urdidura de Sonhos e Assombros” (2010), “Inquietudes de horas e flores” (edição bilíngue: português-espanhol, 2011), “Na tarde que se avizinha e outros poemas” (Portugal, 2012) e “Sentimento Oceânico” (Editora Catrumano, São Paulo, 2015). Participa em cerca de 50 antologias, dentre elas, na Antologia de Poesia, Contos e Crônicas Livre Pensador (Editora Scortecci, 2003), Antologia de Contos de Autores Contemporâneos (CBJE, 2005), 3º Juegos Florales (Uruguai, 2011) e Capitals: an anthology of poems on the capital cities (org. Abhay K.). Premiado em 1º Lugar no II Concurso de Poesia do Terraço Shopping, Brasília – DF, em 2005. É verbete no “Dicionário Biográfico Virtual de Escritores Piauienses”, de Adrião Neto, e no Dicionário de Escritores do Distrito Federal, de Napoleão Valadares. Membro da Associação Nacional de Escritores - ANE e da União Brasileira de Escritores - UBE.


WÉLCIO DE TOLEDO
Filho de candangos foi batizado na igrejinha da Vila Planalto, onde nasceu em 1970. Formado em História, com mestrado em Educação pela UnB.  Professor, poeta e atua em movimentos sociais e culturais do DF, principalmente relacionados à identidade cultural, memória, literatura e artes em geral. Iniciou na militância cultural nos idos de oitenta, na efervescência do movimento punk escrevendo letras de música e manifestos anarquistas. Possui poemas na Coletânea Fincapé, do Coletivo de Poetas de Brasília e também teve poemas selecionados no prêmio Carlos Drummond de Andrade do SESC-DF. Em 2012, lançou o livro intitulado "Poemas, Visões e Outras Viagens". Subversos, lançado em 2014, é o título de seu segundo livro de poesias. Faz parte do coletivo ACLAC – Academia Cerratense de Letras e Artes Cosmológicas, que promove intervenções e ocupações anarcopoéticas.


YONARÉ FLÁVIO
Yonaré Flávio é alagoano, nascido em Maceió, entre o mar, os coqueiros, as lagoas, os pífanos do esquenta-muié e os pandeiros dos emboladores de coco que enfeitavam as ruas da infância. Crescido embalado pelo frevo e o forró, veio o Teatro com todas as suas vidas. Yonaré é poeta, ator e educador. Tem poemas publicados nos Cadernos de Poesias Perímetro Urbano (1987), Agruras do Sentimentalismo Caótico (1990), a revista Bomba de Vidro (1994), na companhia de um grupo de poetas de Alagoas e na Coletânea Fincapé (2011), do Coletivo de Poetas. Organiza, juntamente com o poeta Wélcio de Toledo, o Sarau Anarcopoético, no Bar Raízes.


Lançamentos de livros:

“Sentimento Oceânico”, livro de Marcos Freitas (Editora Catrumano, São Paulo, 2015)
“Subversos”, livro de Wélcio de Toledo (Pé de Letras, Goiânia, 2015)
“Batom D´amor e Morte” (Thesaurus Editora, Brasília, 2014) e NEGROJORGEN (Ace Editora, 2ª edição, 2016)


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